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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Imagens da Globalização





processo da Globalização

O QUE É GLOBALIZAÇÃO ?
PROCESSO
  
 Antes de entender como os países se adaptaram ao processo de globalização, faz-se necessário definir  globalização. Não há consenso sobre um conceito fechado do que seja a globalização e sua origem. Pode-se analisar os fatos que colaboraram para os seu  desenvolvimento e discutir conceitos defendidos por alguns autores. Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou a desenvolver-se de fato, com a empreitada européia em direção aos outros continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império romano por Alexandre, o Grande. O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de 1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “ um inimigo” a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas econômicos vigentes naquele momento. A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenômeno não se restringe apenas às transações comerciais e termos econômicos, mesmo sendo esses aspectos os principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações econômicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades, como os âmbitos cultural, social e político. A globalização é um fenômeno amplamente debatido, porém a compreensão das entradas que esse processo oferece às sociedades não pode ser definida, interpretada ou compreendida sem uma profunda reflexão, uma vez que, de acordo com David Held e Antony McGrew:
“Não existe uma definição única e universalmente aceita para a globalização. Como acontece com todos os conceitos nucleares das ciências, seu sentido exato é contestável. A globalização tem sido (quando os altos dos agentes sociais de um lugar podem ter conseqüências significativas para “terceiros distantes”; como compreensão espaço temporal (numa referencia ao modo como a comunicação instantânea vem desgastando as limitações da distância e do tempo na organização e na interação social); como interdependência acelerada entendida como a intensificação do entrelaçamento entre economias e sociedades nacionais, de tal modo que os acontecimentos de um país têm impacto direto em outros; como um mundo em processo de encolhimento (erosão das fronteiras e das barreiras geográficas a atividade socioeconômica); e, entre outros conceitos, como integração global, reordenação das relações de poder inter-regionais, consciência da situação global e intensificação da interligação inter-regional.”*
A globalização caracteriza-se por um processo de integração global que induz ao crescimento da interdependência entre as nações, objetivando um claro entendimento quanto aos princípios desse processo, concordando com a perspectiva de David Held e Anthony McGrew, para uma clara compreensão o seguinte conceito de globalização será adotado:
É o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto de mudanças é a integração dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional.

Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação — telefones, computadores e televisão. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da  lnternet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.” *

Uma das nítidas conseqüências do processo de globalização foi o impulso dado a uma transformação nos padrões de interligação mundial, dessa maneira:

“O conceito de globalização denota muito mais do que a ampliação de relações e atividades  sociais atravessando regiões e fronteiras. E que ele sugere uma magnitude ou intensidade crescente de fluxos globais, de tal monta que Estados e sociedades ficam cada vez mais enredados em sistemas mundiais e redes de interação. Em conseqüência disso, ocorrências e fenômenos distantes podem passar a ter sérios impactos internos, enquanto os acontecimentos locais podem gerar repercussões globais de peso. Em outras palavras, a globalização representa uma mudança significativa no alcance espacial da ação e da organização social, que passa para uma escala inter-regional ou intercontinental.” *

Esse fenômeno proporciona maior visibilidade à política interna dos países em um cenário global, com maior velocidade na interação social, passando os acontecimentos a ter um impacto não apenas local, mas mundial em um efeito imediato. De acordo com Nestor Garcia Canclini “a globalização denota a escala crescente, a magnitude progressiva, a aceleração e o aprofundamento do impacto dos fluxos e padrões inter-regionais de interação social.” *

A partir disso, todas as esferas da sociedade passam a sofrer influências oriundas desse processo, integrando aspectos que não possuía na sua gênese.

A confirmação da Globalização

A confirmação da globalização


Sem dúvida esta palavra “globalização” é uma das mais usadas no cotidiano das pessoas e empresas nos últimos anos. Assim, como “stress”, “eco-sustentável”, biodegradável e tantas outras incorporadas no nosso vocabulário mais recentemente.
Principalmente nas 2 últimas décadas este conceito se tornou muito importante e uma realidade na grande maioria dos países, em várias escalas, mas praticamente em todo o mundo, afetando esses países em diferentes escalas. A exceção ainda ocorre nos poucos países com economias ainda “fechadas” por seus respectivos governos e/ou embargos externos, como em Cuba ou a Coréia do Norte, por exemplo.
No Brasil, por exemplo, ela foi sentida bruscamente no início da década de 90, no governo Fernando Collor. Neste período o mercado nacional, até então protegido, foi “aberto” do dia para a noite, concorrendo diretamente com o desenvolvido mercado internacional.
Este fato fez com que muitas empresas nossas quebrassem durante este período de transição. Porém, tal medida era essencial e inevitável de ocorrer, cedo ou tarde, independe do governo que a faria. Foi o tipo de situação que pode-se  incluir naquela famosa frase popular “há males que vêm para o bem”.
Mas o que seria então esta famosa Globalização? Como “ela” poderia ser definida? Qual é a sua importância no dias de hoje? Afinal, vivemos mesmo num mundo globalizado?
É claro! Tudo é globalizado hoje em dia, desde os produtos, a tecnologia, as notícias, as tendências, a cultura e até as doenças, vide a recente gripe suína e o pavor mundial que a mesma causou.
As empresas multinacionais (e nacionais também) buscam as melhores condições de produção para seus produtos, independente do país que tenham que se instalar para isso. Isenção de impostos, infra-estrutura, mão de obra barata, e outros fatores, tudo em busca de menores custos e conseqüente e naturalmente, maiores lucros, base do capitalismo.
Nos dias de hoje, ainda mais com a internet, celulares e outras invenções tecnológicas constantes, notícias, boatos, opiniões e tendências “voam” pelo mundo em poucos minutos, ou seja, isto também é a globalização.
Na Europa por onde vivi um ano, mais especificamente em Dublin na Irlanda, trabalhávamos e convivíamos diariamente com chineses, indianos, poloneses, paquistaneses, espanhóis, eslovenos, brasileiros, italianos, enfim, “o mundo inteiro” convivendo num mesmo local. Isso também é globalização!
E isso que não Dublin não está entre as principais capitais da Europa. Para se ter uma idéia de tal transição, em 2007, foi noticiado por lá que era a 1ª vez na história em que a população de Dublin era na maioria de estrangeiros (52%), restando aos “nativos” irlandeses os demais 48% dos habitantes da cidade.
Nas grandes capitais como Londres, Paris, Berlim, Madri, esse percentual é ainda maior e a integração entre essas diferentes culturas (nem sempre pacífica) ocorre diariamente nos escritórios, táxis, parques, bares, supermercados, ruas e condomínios destas cidades.
Sem querer manter nenhum tipo de preconceito, mas chega até ser difícil imaginar pegar um táxi em Manchester na Inglaterra que não seja dirigido por um indiano e/ou africano, por exemplo. Assim como almoçar numa lanchonete tradicional de Kebab em Berlim ou Amsterdam e não ser atendido por um árabe ou marroquino. Adentrar a um supermercado em Londres e não ser atendido no caixa por um indiano ou paquistanês.
Estas situações mais do que comuns e apenas alguns outros exemplos do que é a globalização e de que como ela funciona atualmente. Creio que outra boa definição deste termo “globalização” está em: “filmes italianos dublados em inglês, com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia”, na música Disneylândia do grupo de rock brasileiro TITÃS.
O fato é que este processo de globalização já está consolidado e como o próprio nome já diz, globalmente. Sempre buscando melhores oportunidades, vantagens comparativas, agilidade e benefícios, seja como empresas ou como pessoa física. Mas também pode de outro lado, espalhar notícias e doenças e abrir ou fechar portas a qualquer momento. E aparentemente, este processo não parece ter volta, pelo contrário.







A história da Globalização

A história da Globalização

A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos descubrimentos. e que se desenvolveu a partir da Revolução industrial . Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução tecnólogicas. Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias.
Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de o reporte esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.

necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo.
Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial.



  IMPACTO

A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.


COMUNICAÇÃO

A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística.
Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo da universalização do acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados, e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 1980, ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002.

Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a elas como o mundo é e se comporta
Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus cidadãos tem acesso.



QUALIDADE DE VIDA

O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos, tem causado nas últimas décadas um aumento generalizado da longevindade dos países emergentes e desenvolvidos. De 1981 a 2001, o número de pessoas vivendo com menos de US$1 por dia caiu de 1,5 bilhão de pessoas para 1,1 bilhão, sendo a maior queda da pobreza registrada exatamente nos países mais liberais e abertos a globalização.
Na China, após a flexibilização de sua economia comunista centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado,e uma relativa abertura de alguns de seus mercados, a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$2 caiu 50,1%, contra um aumento de 2,2% na África sub-saariana. Na América Latina, houve redução de 22% das pessoas vivendo em pobreza extrema de 1981 até 2002.
Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica, outros estudos mais recentes da ONU indicam que "a 'globalização' e 'liberalização', como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas".



EFEITOS NA INDÚSTRIA DE SERVIÇOS

Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais.
O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial.