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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Globalização e Desemprego

A globalização não tem influência direta sobre o desemprego ou a perda do emprego. Ela pode provocar desemprego num setor ou indústria e beneficiar outro setor comercial ou industrial e até mesmo o de prestação de serviços. 
Globalização.

É notório que quando os índices de desemprego começam a mostrar o aumento de taxas e a população economicamente ativa não consegue postos de trabalho para ocupar, e já se passam semanas ou meses sem que o mercado reaja, cabe ao governante, federal, estadual ou municipal desenvolver políticas públicas para amenizar o processo. Nunca se deve trabalhar com ações utópicas ou maravilhosas fora da realidade, mas sim ativar gastos públicos direcionados para a criação de postos de trabalho, tais como obras necessárias, incentivo a construção civil que é um grande criador de empregos diretos e indiretos, não só através de financiamentos a aquisição de casa própria, como também no financiamento da compra de material de construção. 

O mais fácil, mas que os governantes fecham os olhos, é fomentar o apoio as micro e pequenas empresas cujo potencial criador de empregos é fantástico. Cria-se uma ou duas vagas em cada negócio com muito mais facilidade do que numa empresa de médio ou grande poste, e pelo número de empresas existentes a oportunidade de empregar é muito grande.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Brasil em um Mundo Globalizado

Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente.

No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico.

Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo

O Brasil e Sua Inserção na Globalização

O início da Globalização gera discordância quanto ao momento histórico de seu surgimento. Porém a datação mais significativa e aceita é o fim da década de 80, onde o mundo era dividido em dois: o capitalista e o socialista. O que estamos vivendo hoje é a vitória do sistema que ganhou esta guerra: o capitalista, que é um sistema produtivo, ou seja, ele precisa produzir, e precisa vender para obter lucro, para isso ele usa dois outros sistemas auxiliares atualmente: O sistema neoliberal e uma rede de informação mundial que faça seu produto conhecido e comercializado no mundo inteiro. Eis aí a globalização. Tal fenômeno, ainda, gera a agilidade e eficiência das comunicações e da informação, além de ‘’estreitar’’ as distâncias entre cidade e países.
O Brasil, como mostraremos, está totalmente inserido nesse contexto global. Suas raízes estão pautadas na abertura econômica com Juscelino Kubitschek, no grande investimento estrangeiro durante a Ditadura Militar e, mais profundamente, com a implementação da política neoliberal no início da década de 90.
Será ainda levado em consideração questões como: agropecuária, comércio internacional (importação e exportação), a importância geopolítica do Brasil no mundo, devido a grande quantidade de água doce, a importância da Amazônia, a importância do país junto a ONU, a questão energética, a importância do Mercosul, a atração de Multinacionais e seu contexto interno no país, entre outros assuntos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

CONCEITO Globalização.

CONCEITO Globalização, o conceito que envolve este nome é colocado de diversas maneiras. Segundo Santos (1993, p.15-16: 19), diversos conceitos podem ser citados, como o de aceleração contemporânea, que ele explica, como sendo momentos culminantes na história, onde forças concentradas explodiriam para criar uma nova realidade. Segundo o autor, a aceleração contemporânea impôs novos ritmos ao deslocamento dos corpos e ao transporte das idéias, acrescentando novos ritmos a história. Ainda do mesmo autor a teoria do tempo mundo e espaço mundo descreve que o espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora, todos os lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas. O autor ainda procura colocar a globalização sobre dois aspectos, o primeiro é a globalização sob um sistema de relações, em benefício de maior número, baseado nas possibilidades reais de um momento histórico; outra coisa é um sistema de relações hierárquicas, construído para perpetuar um subsistema de dominação sobre outros subsistemas, em benefício de alguns. CARACTERÍSTICAS Bueno (1996, p.21-37), coloca que a globalização se caracteriza principalmente por doze pontes de ruptura identificados a seguir e que traçam limites entre o antigo e o novo, são eles: 01 - Comunicação instantânea - A infraestrutura de telecomunicações e informática, torna extremamente ágil as comunicações, tornando-as globais e instantâneas. 02 - Comércio internacional crescente - O comércio global é uma realidade, produtos de alto valor agregado e baixos preços são encontrados facilmente em lojas diversas. A globalização da economia é uma realidade. 03 - O crescimento da sociedade de serviço - É crescente a migração da capacidade profissional, para a área de serviço que desponta com grande potencial de emprego. 04 - O robô assume as atividades repetitivas - Estudos indicam que em 2005 a quantidade de robôs estará na marca de 10 milhões. 05 - 90% dos empregos estarão situados em empresas com menos de 50 empregados - As empresas gigantes estão em vias de sepultamento, lentas, sem sintonia. A desvinculação dos objetivos coorporativos, ajudam a extirpar um modelo organizacional centralizado e burocrático. 06 - A era do trabalhador Flexível, virtual e que faz diferença - A empregabilidade exigirá que as pessoas saiam da zona de mediocridade, da cultura do “mais ou menos”, e se destaquem pelo seu profissionalismo, pela sua tecnologia, pela sua maturidade, pelo seu nível de consciência, pela sua energia e também pela sua lucidez em apresentar soluções factuais, viáveis e impactantes. Sem esses requisitos, suas condições de empregabilidade extinguem-se. 07 - As mulheres no comando - As mulheres participam efetivamente da construção de uma mente mais aberta e sensível, com conseqüências muito positivas no que se refere a humanização do trabalho. 08 - O crescimento da pobreza, a falência da educação e o enfraquecimento da família - A maior parte da população mundial vive em estado de miséria. As perspectivas mostram que a concentração de renda insiste em se perpetuar, valendo para pessoas e nações,somando-se a isso a decadência da educação e dos costumes, a impunidade e a fratura da família. 09 - China: nosso inferno astral - A China possui uma economia de exportação, salários baixos, trabalhadores abnegados e ainda baixos impostos, o que permite produtos com baixo preço e competitivos. 10 - ”Faça você mesmo” - O artesão da era pré-capitalista é polivalente, multifuncional, realiza o próprio trabalho. 11 - A redescoberta da ética - A ética, que é uma verdade pessoal, pede coerência de nossas ações segundo nossa consciência. É preciso ter clareza de valores. 12 - A qualidade subjetiva - Fazer mais com menos e melhor. Johnson (1997, p.9:25), usa algumas citações de comentaristas gerenciais no mundo e coloca que a globalização caracteriza-se pela comunicação instantânea, onde a comunicação se faz instantaneamente de qualquer lugar para qualquer lugar. Johnson diz ainda que, tanto os negócios como as empresas tendem a ser globalizados e cita o consultor e autor John Humble que comenta “As empresas têm de se tornar cada vez mais globais. Quase todas as coisas podem ser feitas em qualquer lugar, por qualquer pessoa, na medida em que o conhecimento flui de forma cada vez mais global para tornar isso possível”. Para Johnson, que comunga com a opinião de Peter Drucker, a globalização, pelo menos da parte dos negócios do nosso mundo, está praticamente concluída, pois nos tornamos um mundo sem nenhum centro permanente.

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS
O processo de globalização imposto pelo sistema financeiro internacional ao mundo, através dos adeptos do denominado neoliberalismo, forma atualizada de neocolonialismo, vai provocando os efeitos maléficos, denunciados por nós há muito tempo, apesar das promessas enunciadas de benefícios crescentes, por parte dos seus adeptos. A pobreza que se alastra, o aumento frenético do desemprego, a exclusão social disseminada, a criminalidade dominando progressivamente todos os setores da atividade humana, em especial nos países menos desenvolvidos, são conseqüências inexoráveis de tal proceder. Nos casos em que a miséria absoluta tornou-se desesperadora, são realizados movimentos pontuais de perdão parcial de suas dívidas externas e declarações retóricas de dirigentes dos principais agentes da tirania financeira: FMI e Banco Mundo,Contudo, não se iludam com os discursos surpreendentes, até bem pouco tempo atrás, pronunciados pelos Srs. Stanley Fischer, vice-diretor-gerente do FMI,  James Wolfensohn, presidente do Banco Mundial e Enrique Iglésias, presidente do B.I.D. e membro do Diálogo Interamericano. Suas respectivas preocupações com o enriquecimento brutal dos países mais desenvolvidos e de suas respectivas elites não serão transformadas em atos capazes de minorar a atual tragédia vivenciada no mundo. Os dados são estarrecedores. Nos EUA, 1% da população controla 60% da renda nacional. No Brasil, o decil superior (10% mais ricos) apropria-se de cerca de 50% do total da renda nacional. Mas, de fato, só colocaram despidos os governantes que, por exigência do próprio FMI, correm o risco de restringir até verbas sociais para pagar juros das dívidas externas e internas.  A Lei de Responsabilidade Fiscal foi implantada para garantir isto.Tudo vai continuar como era, ou então piorar. Os "gurus" do neoliberalismo pregam que só as fusões são capazes de assegurar o sucesso. Num mundo cada vez mais cartelizado, as principais atividades econômicas estão cada vez mais concentradas na mão de poucas empresas. A experiência mostra que a atividade de comunicações a distância no Brasil vai acabar num monopólio privado, como era monopólio estatal, na época da saudosa Embratel, através de "testas-de-ferro". E pensar que todas as empresas estatais privatizadas no Brasil, incluindo-se aí valores financiados pelo BNDES, "moedas podres" etc., foram vendidas (com o rico filão das telecomunicações) por cerca de US$ 100 bilhões. Agora, no setor transportes, por exemplo nas ferrovias, não houve o ingresso de capitais estrangeiros nas empresas privatizadas, como prometido e o ministério dos Transportes começa a injetar milhões de reais em investimentos, com os escassos recursos brasileiros, para evitar o colapso do setor. Mas isto sem alterar as condições de geração do lucro que depois será realizado pelos empresários privados, em sua maior parte estrangeiros. O Japão realizou uma fusão bancária que criou o maior banco financiador de trocas comerciais do mundo.  E exemplos semelhantes vão acontecendo em outras partes do mundo. No início, tudo é azul. Depois, virão as conseqüências inevitáveis: fechamento de fábricas, desemprego de milhares de trabalhadores, aumento de preços para os consumidores, imposição de "vendas casadas" e outras. Alguns colegas economistas profetizam que a indústria brasileira terá que tomar o caminho das fusões (que acabam constituindo monopólios)  para sobreviver ao avanço da globalização no atual milênio, principalmente nos setores onde o tamanho é documento, como o de bens de capital e alta tecnologia. E os efeitos são conhecidos: desnacionalização da economia, extinção do Estado Nacional Soberano, destruição do que ainda resta da indústria nacional, desemprego, exclusão social, pobreza, miséria, amputação de direitos adquiridos, retorno do trabalhador à condição de escravo etc.   A união das organizações Globo com as organizações  Folha de São Paulo, para elaboração de um jornal especializado em economia, desde o 2º trimestre de 2000, com a criação de uma nova empresa, com participação igualitária (50% cada) é  um fato digno de ser analisado não só em seus aspectos econômicos, como estratégicos. Antes, ferozes concorrentes, partidários de ideologias antípodas, chegando a Folha a classificar as organizações Globo como "imprensa chapa branca" e, em contrapartida, as organizações Globo alcunhando  a Folha, como "periódico oficial do PT". A edição deste novo jornal representa a aliança entre o grupo líder na TV, com mais de 70% da audiência média no país e o jornal de maior circulação na nação, considerada sua categoria. É a união  de duas das mais poderosas famílias (cerca de sete), que controlam as comunicações no Brasil. E com as perspectivas da abertura do setor de imprensa aos estrangeiros proximamente, considerando projeto de lei em estudo no Congresso, não é demais supor que entrará um grupo estrangeiro na associação com 1/3 das ações, criando-se assim um gigante que terá o monopólio da informação econômica no país. Nos bastidores do mercado  já se anuncia o nome do possível sócio alienígena: "The Walt Street Journal". Se hodiernamente cada um destes grupos já é capaz de derrubar ou nomear ministros, imaginem agora, com a nova situação. É poder demais concentrado em mãos de muitos poucos. E o que fazer  no Brasil para impedir isto, supondo-se que haja vontade política para tal?  Considerando a legislação atual, nada. Nos EUA, há leis rígidas que impedem tal tipo de concentração de poder na imprensa. Ou os grupos que possuem veículos escritos não podem ter veículos de rádio e TV, ou não podem operar em escala nacional e sim regionalmente. Nunca o governo dos EUA    permitiria tal concentração de poder em um ou dois grupos. É muito risco para a forte democracia norte-americana. Lá há no mínimo três grupos poderosos, em igualdade de condições, disputando a audiência palmo a palmo. Há o respeito à divergência de opiniões. Aqui, cada vez mais, caminhamos    para o monopólio das informações, consolidando  a "ditadura constitucional" em que vivemos.

Globalização, será que é para todos?

Globalização, será que é para todos?     Paz sempre foi o principal desejo dos homens. Seria possível durante horas citar hinos e obras de arte que oram por ela. A paz nós almejamos, pois sabemos que a discórdia gera a violência, que sempre extingue vidas humanas. A despeito deste antigo anseio, a humanidade praticamente nunca desfrutou de plena paz. Discórdia e guerra sempre inflamaram ali e acolá.
    Entretanto, etnólogos afirmam que biologicamente o homem está entre os seres vivos mais tolerantes: ele consegue com mais êxito dividir o ar com os de sua espécie do que faria a maioria dos outros seres vivos. A discórdia e a guerra entre os homens não são geradas biologicamente por determinados instintos, mas por arraigados estereótipos culturais. Disso segue que atingir a paz não é impossível, embora - a experiêcia nos ensina sobre isso - dificílima.
    O tema principal de nosso congresso procura uma resposta à pergunta "Globalização - uma chance para a paz?". Primeiramente, será útil examinar um pouco: o que em suma nós entendemos por "globalização"?
    A globalização está entre os mais discutidos conceitos da atualidade. Tem-se as mais diversas posturas a seu respeito, principalmente por ter muitas facetas, tais como: econômica (com ênfase em finanças), ecológica, psicológica, cultural, de comunicação e, não por último, política. Para diversos homens esta ou aquela faceta pode parecer mais essêncial, e a opinião comum a respeito da globalização em suma pode ser definida da relação com aquela faceta.

A verdadeira globalização

 A verdadeira globalização     Sustentar a verdadeira globalização não somente não exclui, mas até  mesmo provoca a resistência a tais fenômenos. Isso pode conflitar com os interesses de grupos econômicos, frequentemente apoiados por países, mas para o objetivo - criação de uma globalização igualitária e democrática, baseada numa interação recíproca dos participantes - vale a pena enfrentar esses conflitos. Uma globalização verdadeira dará uma chance à paz, porque nela todos por direito se sentirão ganhadores. Do contrário, uma  dominação mundial feita por uma restrita elite econômica despertará nos restantes cinco bilhões um sentimento de derrota, e isso invoca reflexos não tipicamente pacificos.
    Para evitar discordia é necessário que os países desenvolvidos mostrem um profundo moderamento no fluxo contínuo do processo de globalização. É necessario que eles lembrem que a pedra fundamental de qualquer cultura é a limitação de si própria.
    Nós esperantistas somos os antigos apóstolos da globalização igualitária, que se alimenta da interação recíproca de culturas. Estamos otimistas também agora, quando os augúrios para atingir tal globalização não são em parte promissores. Resolve "um problema do cérebro humano,/ quem ainda não fez sentir pressão" - rejubilou William Auld sobre a capacidade humana em seu poema "A Raça Menina", que marcou época, há 43 anos atrás. Agora o problema ja faz pressão, e o "cérebro humano" certamente resolverá o problema - mas somente se todos nós participarmos na solução.