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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vantagens da globalização

A globalização nos dias de hoje é muito importante para as pessoas. Se ainda vivêssemos no mundo que vivíamos antigamente provavelmente as pessoas ainda não teriam toda essa tecnologia, essa rapidez nos meios de comunicação e também não chegariam aos lugares a tempo do que precisavam. Para muitas pessoas elas acham que a globalização ajuda e muito no que precisamos, porém deveria saber utilizá-la, pois as pessoas não sabem utilizá-la e com isso acabam destruindo a natureza por um pouco mais de conforto no mundo globalizado.
Felizmente a globalização podemos dizer que sempre será o grande marco do mundo e que daqui para frente só tende a crescer, pois como já estamos em um mundo que temos tudo para construir o que queremos as pessoas então constroem tudo mais rapidamente e com grandes profissionais trabalhando para que isso aconteça, então teremos que conciliar rapidez e tecnologia em todos os lugares que vamos. Por isso a globalização cresce a cada dia mais, e com isso os seres humanos usufruem disto.
As vantagens que a globalização trás são inúmeras, uma das melhores foi o celular. Com ele conseguimos fazer uma rápida comunicação com todo o mundo e assim o que precisamos conseguimos fazer com muito mais rapidez do que antigamente. Os meios de transporte criados ao longo do tempo foi um dos grandes projetos que deu certo, assim conseguimos nos locomover bem mais rápido, podendo assim trocar de continente em apenas um dia.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Como a globalização influência na minha vida?!

A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência

Como a globalizaçao mudou minha vida



Eu converso com varias amigas  no orkut, mando varias coisas eu nao fico 

esperando ver a pessoa pra falar é só eu entra no orkut ou msn que eu falo com as minhas primas minha tia pelo telefone também ás vezes a gente conhecer varias pessoas pelo o orkut tem msn .esta muito avançado as coisas eu amo a internet tem como fazer muitas  coisas fazer montagem com fotos e etc...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

GLOBALIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE

Abertura de mercados ao comércio internacional, migração de capitais, uniformização e expansão tecnológica, tudo isso, capitaneado por uma frenética expansão dos meios de comunicação, parecem ser forças incontroláveis a mudar hábitos e conceitos, procedimentos e instituições. Nosso mundo aparenta estar cada vez menor, mais restrito, com todos os seus cantos explorados e expostos à curiosidade e à ação humana. É a globalização em seu sentido mais amplo, cujos reflexos se fazem sentir nos aspectos mais diversos de nossa vida.
As circunstâncias atuais parecem indicar que a globalização da economia, com todas as suas conseqüências sociais e culturais, é um fenômeno que, no mínimo, irá durar. O fim da bipolaridade ideológica no cenário internacional, a saturação dos mercados dos países mais ricos e a ação dos meios de comunicação, aliados a um crescente fortalecimento do poder das corporações e inversa redução do poder estatal (pelo menos nos países que não constituem potências de primeira ordem) são apenas alguns dos fatores que permitem esse prognóstico. O meio ambiente, em todos os seus componentes, tem sido e continuará cada vez mais sendo afetado pelo processo de globalização da economia.
Os impactos  da globalização da economia sobre o meio ambiente decorrem principalmente de seus efeitos sobre os sistemas produtivos e sobre os hábitos de consumo das populações. Alguns desses efeitos têm sido negativos e outros, positivos.
Está havendo claramente uma redistribuição das funções econômicas no mundo. Um mesmo produto final é feito com materiais, peças e componentes produzidos em várias partes do planeta. Produzem-se os componentes onde os custos são mais adequados. E os fatores que implicam os custos de produção incluem as exigências ambientais do país em que está instalada a fábrica. Este fato tem provocado em muitos casos um processo de "migração" industrial. Indústrias são rapidamente montadas em locais onde fatores como disponibilidade de mão-de-obra, salários, impostos, facilidades de transporte e exigências ambientais, entre outros, permitem a otimização de custos. Como a produção de componentes é feita em escala global, alimentando indústrias de montagem em várias partes do mundo, pequenas variações de custos produzem, no final, notáveis resultados financeiros.

O processo de migração industrial, envolvendo fábricas de componentes e materiais básicos, pode ser notado facilmente nos países do Sudeste Asiático e, mais recentemente, na América Latina. São conhecidas as preocupações dos sindicatos norte-americanos com a mudança de plantas industriais - notadamente da indústria química - para a margem sul do Rio Grande. O fortalecimento da siderurgia brasileira, além, é claro, de favoráveis condições de disponibilidade de matéria-prima, pode ser, em parte, creditado a esse fenômeno.
Há uma clara tendência, na economia mundial, de concentrar-se nos países mais desenvolvidos atividades mais ligadas ao desenvolvimento de tecnologias, à engenharia de produtos e à comercialização. Por outro lado, a atividade de produção, mesmo com níveis altos de automação, tenderá a concentrar-se nos países menos desenvolvidos, onde são mais baratos a mão-de-obra e o solo e são contornadas, com menores custos, as exigências de proteção ao meio ambiente.
Essa tendência poderá mascarar o cumprimento de metas de redução da produção de gases decorrentes da queima de combustíveis fósseis, agravadores do "efeito estufa", pois a diminuição das emissões nos países mais ricos poderá ser anulada com o seu crescimento nos países em processo de industrialização.
Outro fator que tem exercido pressão negativa sobre o meio ambiente e que tem crescido com a globalização da economia é o comércio internacional de produtos naturais, como madeiras nobres e derivados de animais. Este comércio tem provocado sérios danos ao meio ambiente e colocado em risco a preservação de ecossistemas inteiros.
A existência de um mercado de dimensões globais, com poder aquisitivo elevado e gostos sofisticados, é responsável por boa parte do avanço da devastação das florestas tropicais e equatoriais na Malásia, Indonésia, África e, mais recentemente, na América do Sul. A tradicional medicina chinesa, em cuja clientela se incluem ricos de todo o mundo, estimula a caça de exemplares remanescentes de tigres, rinocerontes e outros animais em vias de extinção. Mercados globalizados facilitam o trânsito dessas mercadorias, cujos altos preços estimulam populações tradicionais a cometerem, inocentemente, crimes contra a natureza.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Globalização e Desemprego

A globalização não tem influência direta sobre o desemprego ou a perda do emprego. Ela pode provocar desemprego num setor ou indústria e beneficiar outro setor comercial ou industrial e até mesmo o de prestação de serviços. 
Globalização.

É notório que quando os índices de desemprego começam a mostrar o aumento de taxas e a população economicamente ativa não consegue postos de trabalho para ocupar, e já se passam semanas ou meses sem que o mercado reaja, cabe ao governante, federal, estadual ou municipal desenvolver políticas públicas para amenizar o processo. Nunca se deve trabalhar com ações utópicas ou maravilhosas fora da realidade, mas sim ativar gastos públicos direcionados para a criação de postos de trabalho, tais como obras necessárias, incentivo a construção civil que é um grande criador de empregos diretos e indiretos, não só através de financiamentos a aquisição de casa própria, como também no financiamento da compra de material de construção. 

O mais fácil, mas que os governantes fecham os olhos, é fomentar o apoio as micro e pequenas empresas cujo potencial criador de empregos é fantástico. Cria-se uma ou duas vagas em cada negócio com muito mais facilidade do que numa empresa de médio ou grande poste, e pelo número de empresas existentes a oportunidade de empregar é muito grande.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Brasil em um Mundo Globalizado

Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente.

No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico.

Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo

O Brasil e Sua Inserção na Globalização

O início da Globalização gera discordância quanto ao momento histórico de seu surgimento. Porém a datação mais significativa e aceita é o fim da década de 80, onde o mundo era dividido em dois: o capitalista e o socialista. O que estamos vivendo hoje é a vitória do sistema que ganhou esta guerra: o capitalista, que é um sistema produtivo, ou seja, ele precisa produzir, e precisa vender para obter lucro, para isso ele usa dois outros sistemas auxiliares atualmente: O sistema neoliberal e uma rede de informação mundial que faça seu produto conhecido e comercializado no mundo inteiro. Eis aí a globalização. Tal fenômeno, ainda, gera a agilidade e eficiência das comunicações e da informação, além de ‘’estreitar’’ as distâncias entre cidade e países.
O Brasil, como mostraremos, está totalmente inserido nesse contexto global. Suas raízes estão pautadas na abertura econômica com Juscelino Kubitschek, no grande investimento estrangeiro durante a Ditadura Militar e, mais profundamente, com a implementação da política neoliberal no início da década de 90.
Será ainda levado em consideração questões como: agropecuária, comércio internacional (importação e exportação), a importância geopolítica do Brasil no mundo, devido a grande quantidade de água doce, a importância da Amazônia, a importância do país junto a ONU, a questão energética, a importância do Mercosul, a atração de Multinacionais e seu contexto interno no país, entre outros assuntos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

CONCEITO Globalização.

CONCEITO Globalização, o conceito que envolve este nome é colocado de diversas maneiras. Segundo Santos (1993, p.15-16: 19), diversos conceitos podem ser citados, como o de aceleração contemporânea, que ele explica, como sendo momentos culminantes na história, onde forças concentradas explodiriam para criar uma nova realidade. Segundo o autor, a aceleração contemporânea impôs novos ritmos ao deslocamento dos corpos e ao transporte das idéias, acrescentando novos ritmos a história. Ainda do mesmo autor a teoria do tempo mundo e espaço mundo descreve que o espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora, todos os lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas. O autor ainda procura colocar a globalização sobre dois aspectos, o primeiro é a globalização sob um sistema de relações, em benefício de maior número, baseado nas possibilidades reais de um momento histórico; outra coisa é um sistema de relações hierárquicas, construído para perpetuar um subsistema de dominação sobre outros subsistemas, em benefício de alguns. CARACTERÍSTICAS Bueno (1996, p.21-37), coloca que a globalização se caracteriza principalmente por doze pontes de ruptura identificados a seguir e que traçam limites entre o antigo e o novo, são eles: 01 - Comunicação instantânea - A infraestrutura de telecomunicações e informática, torna extremamente ágil as comunicações, tornando-as globais e instantâneas. 02 - Comércio internacional crescente - O comércio global é uma realidade, produtos de alto valor agregado e baixos preços são encontrados facilmente em lojas diversas. A globalização da economia é uma realidade. 03 - O crescimento da sociedade de serviço - É crescente a migração da capacidade profissional, para a área de serviço que desponta com grande potencial de emprego. 04 - O robô assume as atividades repetitivas - Estudos indicam que em 2005 a quantidade de robôs estará na marca de 10 milhões. 05 - 90% dos empregos estarão situados em empresas com menos de 50 empregados - As empresas gigantes estão em vias de sepultamento, lentas, sem sintonia. A desvinculação dos objetivos coorporativos, ajudam a extirpar um modelo organizacional centralizado e burocrático. 06 - A era do trabalhador Flexível, virtual e que faz diferença - A empregabilidade exigirá que as pessoas saiam da zona de mediocridade, da cultura do “mais ou menos”, e se destaquem pelo seu profissionalismo, pela sua tecnologia, pela sua maturidade, pelo seu nível de consciência, pela sua energia e também pela sua lucidez em apresentar soluções factuais, viáveis e impactantes. Sem esses requisitos, suas condições de empregabilidade extinguem-se. 07 - As mulheres no comando - As mulheres participam efetivamente da construção de uma mente mais aberta e sensível, com conseqüências muito positivas no que se refere a humanização do trabalho. 08 - O crescimento da pobreza, a falência da educação e o enfraquecimento da família - A maior parte da população mundial vive em estado de miséria. As perspectivas mostram que a concentração de renda insiste em se perpetuar, valendo para pessoas e nações,somando-se a isso a decadência da educação e dos costumes, a impunidade e a fratura da família. 09 - China: nosso inferno astral - A China possui uma economia de exportação, salários baixos, trabalhadores abnegados e ainda baixos impostos, o que permite produtos com baixo preço e competitivos. 10 - ”Faça você mesmo” - O artesão da era pré-capitalista é polivalente, multifuncional, realiza o próprio trabalho. 11 - A redescoberta da ética - A ética, que é uma verdade pessoal, pede coerência de nossas ações segundo nossa consciência. É preciso ter clareza de valores. 12 - A qualidade subjetiva - Fazer mais com menos e melhor. Johnson (1997, p.9:25), usa algumas citações de comentaristas gerenciais no mundo e coloca que a globalização caracteriza-se pela comunicação instantânea, onde a comunicação se faz instantaneamente de qualquer lugar para qualquer lugar. Johnson diz ainda que, tanto os negócios como as empresas tendem a ser globalizados e cita o consultor e autor John Humble que comenta “As empresas têm de se tornar cada vez mais globais. Quase todas as coisas podem ser feitas em qualquer lugar, por qualquer pessoa, na medida em que o conhecimento flui de forma cada vez mais global para tornar isso possível”. Para Johnson, que comunga com a opinião de Peter Drucker, a globalização, pelo menos da parte dos negócios do nosso mundo, está praticamente concluída, pois nos tornamos um mundo sem nenhum centro permanente.

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS
O processo de globalização imposto pelo sistema financeiro internacional ao mundo, através dos adeptos do denominado neoliberalismo, forma atualizada de neocolonialismo, vai provocando os efeitos maléficos, denunciados por nós há muito tempo, apesar das promessas enunciadas de benefícios crescentes, por parte dos seus adeptos. A pobreza que se alastra, o aumento frenético do desemprego, a exclusão social disseminada, a criminalidade dominando progressivamente todos os setores da atividade humana, em especial nos países menos desenvolvidos, são conseqüências inexoráveis de tal proceder. Nos casos em que a miséria absoluta tornou-se desesperadora, são realizados movimentos pontuais de perdão parcial de suas dívidas externas e declarações retóricas de dirigentes dos principais agentes da tirania financeira: FMI e Banco Mundo,Contudo, não se iludam com os discursos surpreendentes, até bem pouco tempo atrás, pronunciados pelos Srs. Stanley Fischer, vice-diretor-gerente do FMI,  James Wolfensohn, presidente do Banco Mundial e Enrique Iglésias, presidente do B.I.D. e membro do Diálogo Interamericano. Suas respectivas preocupações com o enriquecimento brutal dos países mais desenvolvidos e de suas respectivas elites não serão transformadas em atos capazes de minorar a atual tragédia vivenciada no mundo. Os dados são estarrecedores. Nos EUA, 1% da população controla 60% da renda nacional. No Brasil, o decil superior (10% mais ricos) apropria-se de cerca de 50% do total da renda nacional. Mas, de fato, só colocaram despidos os governantes que, por exigência do próprio FMI, correm o risco de restringir até verbas sociais para pagar juros das dívidas externas e internas.  A Lei de Responsabilidade Fiscal foi implantada para garantir isto.Tudo vai continuar como era, ou então piorar. Os "gurus" do neoliberalismo pregam que só as fusões são capazes de assegurar o sucesso. Num mundo cada vez mais cartelizado, as principais atividades econômicas estão cada vez mais concentradas na mão de poucas empresas. A experiência mostra que a atividade de comunicações a distância no Brasil vai acabar num monopólio privado, como era monopólio estatal, na época da saudosa Embratel, através de "testas-de-ferro". E pensar que todas as empresas estatais privatizadas no Brasil, incluindo-se aí valores financiados pelo BNDES, "moedas podres" etc., foram vendidas (com o rico filão das telecomunicações) por cerca de US$ 100 bilhões. Agora, no setor transportes, por exemplo nas ferrovias, não houve o ingresso de capitais estrangeiros nas empresas privatizadas, como prometido e o ministério dos Transportes começa a injetar milhões de reais em investimentos, com os escassos recursos brasileiros, para evitar o colapso do setor. Mas isto sem alterar as condições de geração do lucro que depois será realizado pelos empresários privados, em sua maior parte estrangeiros. O Japão realizou uma fusão bancária que criou o maior banco financiador de trocas comerciais do mundo.  E exemplos semelhantes vão acontecendo em outras partes do mundo. No início, tudo é azul. Depois, virão as conseqüências inevitáveis: fechamento de fábricas, desemprego de milhares de trabalhadores, aumento de preços para os consumidores, imposição de "vendas casadas" e outras. Alguns colegas economistas profetizam que a indústria brasileira terá que tomar o caminho das fusões (que acabam constituindo monopólios)  para sobreviver ao avanço da globalização no atual milênio, principalmente nos setores onde o tamanho é documento, como o de bens de capital e alta tecnologia. E os efeitos são conhecidos: desnacionalização da economia, extinção do Estado Nacional Soberano, destruição do que ainda resta da indústria nacional, desemprego, exclusão social, pobreza, miséria, amputação de direitos adquiridos, retorno do trabalhador à condição de escravo etc.   A união das organizações Globo com as organizações  Folha de São Paulo, para elaboração de um jornal especializado em economia, desde o 2º trimestre de 2000, com a criação de uma nova empresa, com participação igualitária (50% cada) é  um fato digno de ser analisado não só em seus aspectos econômicos, como estratégicos. Antes, ferozes concorrentes, partidários de ideologias antípodas, chegando a Folha a classificar as organizações Globo como "imprensa chapa branca" e, em contrapartida, as organizações Globo alcunhando  a Folha, como "periódico oficial do PT". A edição deste novo jornal representa a aliança entre o grupo líder na TV, com mais de 70% da audiência média no país e o jornal de maior circulação na nação, considerada sua categoria. É a união  de duas das mais poderosas famílias (cerca de sete), que controlam as comunicações no Brasil. E com as perspectivas da abertura do setor de imprensa aos estrangeiros proximamente, considerando projeto de lei em estudo no Congresso, não é demais supor que entrará um grupo estrangeiro na associação com 1/3 das ações, criando-se assim um gigante que terá o monopólio da informação econômica no país. Nos bastidores do mercado  já se anuncia o nome do possível sócio alienígena: "The Walt Street Journal". Se hodiernamente cada um destes grupos já é capaz de derrubar ou nomear ministros, imaginem agora, com a nova situação. É poder demais concentrado em mãos de muitos poucos. E o que fazer  no Brasil para impedir isto, supondo-se que haja vontade política para tal?  Considerando a legislação atual, nada. Nos EUA, há leis rígidas que impedem tal tipo de concentração de poder na imprensa. Ou os grupos que possuem veículos escritos não podem ter veículos de rádio e TV, ou não podem operar em escala nacional e sim regionalmente. Nunca o governo dos EUA    permitiria tal concentração de poder em um ou dois grupos. É muito risco para a forte democracia norte-americana. Lá há no mínimo três grupos poderosos, em igualdade de condições, disputando a audiência palmo a palmo. Há o respeito à divergência de opiniões. Aqui, cada vez mais, caminhamos    para o monopólio das informações, consolidando  a "ditadura constitucional" em que vivemos.

Globalização, será que é para todos?

Globalização, será que é para todos?     Paz sempre foi o principal desejo dos homens. Seria possível durante horas citar hinos e obras de arte que oram por ela. A paz nós almejamos, pois sabemos que a discórdia gera a violência, que sempre extingue vidas humanas. A despeito deste antigo anseio, a humanidade praticamente nunca desfrutou de plena paz. Discórdia e guerra sempre inflamaram ali e acolá.
    Entretanto, etnólogos afirmam que biologicamente o homem está entre os seres vivos mais tolerantes: ele consegue com mais êxito dividir o ar com os de sua espécie do que faria a maioria dos outros seres vivos. A discórdia e a guerra entre os homens não são geradas biologicamente por determinados instintos, mas por arraigados estereótipos culturais. Disso segue que atingir a paz não é impossível, embora - a experiêcia nos ensina sobre isso - dificílima.
    O tema principal de nosso congresso procura uma resposta à pergunta "Globalização - uma chance para a paz?". Primeiramente, será útil examinar um pouco: o que em suma nós entendemos por "globalização"?
    A globalização está entre os mais discutidos conceitos da atualidade. Tem-se as mais diversas posturas a seu respeito, principalmente por ter muitas facetas, tais como: econômica (com ênfase em finanças), ecológica, psicológica, cultural, de comunicação e, não por último, política. Para diversos homens esta ou aquela faceta pode parecer mais essêncial, e a opinião comum a respeito da globalização em suma pode ser definida da relação com aquela faceta.

A verdadeira globalização

 A verdadeira globalização     Sustentar a verdadeira globalização não somente não exclui, mas até  mesmo provoca a resistência a tais fenômenos. Isso pode conflitar com os interesses de grupos econômicos, frequentemente apoiados por países, mas para o objetivo - criação de uma globalização igualitária e democrática, baseada numa interação recíproca dos participantes - vale a pena enfrentar esses conflitos. Uma globalização verdadeira dará uma chance à paz, porque nela todos por direito se sentirão ganhadores. Do contrário, uma  dominação mundial feita por uma restrita elite econômica despertará nos restantes cinco bilhões um sentimento de derrota, e isso invoca reflexos não tipicamente pacificos.
    Para evitar discordia é necessário que os países desenvolvidos mostrem um profundo moderamento no fluxo contínuo do processo de globalização. É necessario que eles lembrem que a pedra fundamental de qualquer cultura é a limitação de si própria.
    Nós esperantistas somos os antigos apóstolos da globalização igualitária, que se alimenta da interação recíproca de culturas. Estamos otimistas também agora, quando os augúrios para atingir tal globalização não são em parte promissores. Resolve "um problema do cérebro humano,/ quem ainda não fez sentir pressão" - rejubilou William Auld sobre a capacidade humana em seu poema "A Raça Menina", que marcou época, há 43 anos atrás. Agora o problema ja faz pressão, e o "cérebro humano" certamente resolverá o problema - mas somente se todos nós participarmos na solução.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Imagens da Globalização





processo da Globalização

O QUE É GLOBALIZAÇÃO ?
PROCESSO
  
 Antes de entender como os países se adaptaram ao processo de globalização, faz-se necessário definir  globalização. Não há consenso sobre um conceito fechado do que seja a globalização e sua origem. Pode-se analisar os fatos que colaboraram para os seu  desenvolvimento e discutir conceitos defendidos por alguns autores. Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou a desenvolver-se de fato, com a empreitada européia em direção aos outros continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império romano por Alexandre, o Grande. O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de 1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “ um inimigo” a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas econômicos vigentes naquele momento. A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenômeno não se restringe apenas às transações comerciais e termos econômicos, mesmo sendo esses aspectos os principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações econômicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades, como os âmbitos cultural, social e político. A globalização é um fenômeno amplamente debatido, porém a compreensão das entradas que esse processo oferece às sociedades não pode ser definida, interpretada ou compreendida sem uma profunda reflexão, uma vez que, de acordo com David Held e Antony McGrew:
“Não existe uma definição única e universalmente aceita para a globalização. Como acontece com todos os conceitos nucleares das ciências, seu sentido exato é contestável. A globalização tem sido (quando os altos dos agentes sociais de um lugar podem ter conseqüências significativas para “terceiros distantes”; como compreensão espaço temporal (numa referencia ao modo como a comunicação instantânea vem desgastando as limitações da distância e do tempo na organização e na interação social); como interdependência acelerada entendida como a intensificação do entrelaçamento entre economias e sociedades nacionais, de tal modo que os acontecimentos de um país têm impacto direto em outros; como um mundo em processo de encolhimento (erosão das fronteiras e das barreiras geográficas a atividade socioeconômica); e, entre outros conceitos, como integração global, reordenação das relações de poder inter-regionais, consciência da situação global e intensificação da interligação inter-regional.”*
A globalização caracteriza-se por um processo de integração global que induz ao crescimento da interdependência entre as nações, objetivando um claro entendimento quanto aos princípios desse processo, concordando com a perspectiva de David Held e Anthony McGrew, para uma clara compreensão o seguinte conceito de globalização será adotado:
É o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto de mudanças é a integração dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional.

Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação — telefones, computadores e televisão. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da  lnternet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.” *

Uma das nítidas conseqüências do processo de globalização foi o impulso dado a uma transformação nos padrões de interligação mundial, dessa maneira:

“O conceito de globalização denota muito mais do que a ampliação de relações e atividades  sociais atravessando regiões e fronteiras. E que ele sugere uma magnitude ou intensidade crescente de fluxos globais, de tal monta que Estados e sociedades ficam cada vez mais enredados em sistemas mundiais e redes de interação. Em conseqüência disso, ocorrências e fenômenos distantes podem passar a ter sérios impactos internos, enquanto os acontecimentos locais podem gerar repercussões globais de peso. Em outras palavras, a globalização representa uma mudança significativa no alcance espacial da ação e da organização social, que passa para uma escala inter-regional ou intercontinental.” *

Esse fenômeno proporciona maior visibilidade à política interna dos países em um cenário global, com maior velocidade na interação social, passando os acontecimentos a ter um impacto não apenas local, mas mundial em um efeito imediato. De acordo com Nestor Garcia Canclini “a globalização denota a escala crescente, a magnitude progressiva, a aceleração e o aprofundamento do impacto dos fluxos e padrões inter-regionais de interação social.” *

A partir disso, todas as esferas da sociedade passam a sofrer influências oriundas desse processo, integrando aspectos que não possuía na sua gênese.

A confirmação da Globalização

A confirmação da globalização


Sem dúvida esta palavra “globalização” é uma das mais usadas no cotidiano das pessoas e empresas nos últimos anos. Assim, como “stress”, “eco-sustentável”, biodegradável e tantas outras incorporadas no nosso vocabulário mais recentemente.
Principalmente nas 2 últimas décadas este conceito se tornou muito importante e uma realidade na grande maioria dos países, em várias escalas, mas praticamente em todo o mundo, afetando esses países em diferentes escalas. A exceção ainda ocorre nos poucos países com economias ainda “fechadas” por seus respectivos governos e/ou embargos externos, como em Cuba ou a Coréia do Norte, por exemplo.
No Brasil, por exemplo, ela foi sentida bruscamente no início da década de 90, no governo Fernando Collor. Neste período o mercado nacional, até então protegido, foi “aberto” do dia para a noite, concorrendo diretamente com o desenvolvido mercado internacional.
Este fato fez com que muitas empresas nossas quebrassem durante este período de transição. Porém, tal medida era essencial e inevitável de ocorrer, cedo ou tarde, independe do governo que a faria. Foi o tipo de situação que pode-se  incluir naquela famosa frase popular “há males que vêm para o bem”.
Mas o que seria então esta famosa Globalização? Como “ela” poderia ser definida? Qual é a sua importância no dias de hoje? Afinal, vivemos mesmo num mundo globalizado?
É claro! Tudo é globalizado hoje em dia, desde os produtos, a tecnologia, as notícias, as tendências, a cultura e até as doenças, vide a recente gripe suína e o pavor mundial que a mesma causou.
As empresas multinacionais (e nacionais também) buscam as melhores condições de produção para seus produtos, independente do país que tenham que se instalar para isso. Isenção de impostos, infra-estrutura, mão de obra barata, e outros fatores, tudo em busca de menores custos e conseqüente e naturalmente, maiores lucros, base do capitalismo.
Nos dias de hoje, ainda mais com a internet, celulares e outras invenções tecnológicas constantes, notícias, boatos, opiniões e tendências “voam” pelo mundo em poucos minutos, ou seja, isto também é a globalização.
Na Europa por onde vivi um ano, mais especificamente em Dublin na Irlanda, trabalhávamos e convivíamos diariamente com chineses, indianos, poloneses, paquistaneses, espanhóis, eslovenos, brasileiros, italianos, enfim, “o mundo inteiro” convivendo num mesmo local. Isso também é globalização!
E isso que não Dublin não está entre as principais capitais da Europa. Para se ter uma idéia de tal transição, em 2007, foi noticiado por lá que era a 1ª vez na história em que a população de Dublin era na maioria de estrangeiros (52%), restando aos “nativos” irlandeses os demais 48% dos habitantes da cidade.
Nas grandes capitais como Londres, Paris, Berlim, Madri, esse percentual é ainda maior e a integração entre essas diferentes culturas (nem sempre pacífica) ocorre diariamente nos escritórios, táxis, parques, bares, supermercados, ruas e condomínios destas cidades.
Sem querer manter nenhum tipo de preconceito, mas chega até ser difícil imaginar pegar um táxi em Manchester na Inglaterra que não seja dirigido por um indiano e/ou africano, por exemplo. Assim como almoçar numa lanchonete tradicional de Kebab em Berlim ou Amsterdam e não ser atendido por um árabe ou marroquino. Adentrar a um supermercado em Londres e não ser atendido no caixa por um indiano ou paquistanês.
Estas situações mais do que comuns e apenas alguns outros exemplos do que é a globalização e de que como ela funciona atualmente. Creio que outra boa definição deste termo “globalização” está em: “filmes italianos dublados em inglês, com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia”, na música Disneylândia do grupo de rock brasileiro TITÃS.
O fato é que este processo de globalização já está consolidado e como o próprio nome já diz, globalmente. Sempre buscando melhores oportunidades, vantagens comparativas, agilidade e benefícios, seja como empresas ou como pessoa física. Mas também pode de outro lado, espalhar notícias e doenças e abrir ou fechar portas a qualquer momento. E aparentemente, este processo não parece ter volta, pelo contrário.







A história da Globalização

A história da Globalização

A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos descubrimentos. e que se desenvolveu a partir da Revolução industrial . Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução tecnólogicas. Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias.
Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de o reporte esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.

necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo.
Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial.



  IMPACTO

A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.


COMUNICAÇÃO

A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística.
Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo da universalização do acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados, e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 1980, ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002.

Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a elas como o mundo é e se comporta
Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus cidadãos tem acesso.



QUALIDADE DE VIDA

O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos, tem causado nas últimas décadas um aumento generalizado da longevindade dos países emergentes e desenvolvidos. De 1981 a 2001, o número de pessoas vivendo com menos de US$1 por dia caiu de 1,5 bilhão de pessoas para 1,1 bilhão, sendo a maior queda da pobreza registrada exatamente nos países mais liberais e abertos a globalização.
Na China, após a flexibilização de sua economia comunista centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado,e uma relativa abertura de alguns de seus mercados, a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$2 caiu 50,1%, contra um aumento de 2,2% na África sub-saariana. Na América Latina, houve redução de 22% das pessoas vivendo em pobreza extrema de 1981 até 2002.
Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica, outros estudos mais recentes da ONU indicam que "a 'globalização' e 'liberalização', como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas".



EFEITOS NA INDÚSTRIA DE SERVIÇOS

Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais.
O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial.