CONCEITO Globalização, o conceito que envolve este nome é colocado de diversas maneiras. Segundo Santos (1993, p.15-16: 19), diversos conceitos podem ser citados, como o de aceleração contemporânea, que ele explica, como sendo momentos culminantes na história, onde forças concentradas explodiriam para criar uma nova realidade. Segundo o autor, a aceleração contemporânea impôs novos ritmos ao deslocamento dos corpos e ao transporte das idéias, acrescentando novos ritmos a história. Ainda do mesmo autor a teoria do tempo mundo e espaço mundo descreve que o espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora, todos os lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas. O autor ainda procura colocar a globalização sobre dois aspectos, o primeiro é a globalização sob um sistema de relações, em benefício de maior número, baseado nas possibilidades reais de um momento histórico; outra coisa é um sistema de relações hierárquicas, construído para perpetuar um subsistema de dominação sobre outros subsistemas, em benefício de alguns. CARACTERÍSTICAS Bueno (1996, p.21-37), coloca que a globalização se caracteriza principalmente por doze pontes de ruptura identificados a seguir e que traçam limites entre o antigo e o novo, são eles: 01 - Comunicação instantânea - A infraestrutura de telecomunicações e informática, torna extremamente ágil as comunicações, tornando-as globais e instantâneas. 02 - Comércio internacional crescente - O comércio global é uma realidade, produtos de alto valor agregado e baixos preços são encontrados facilmente em lojas diversas. A globalização da economia é uma realidade. 03 - O crescimento da sociedade de serviço - É crescente a migração da capacidade profissional, para a área de serviço que desponta com grande potencial de emprego. 04 - O robô assume as atividades repetitivas - Estudos indicam que em 2005 a quantidade de robôs estará na marca de 10 milhões. 05 - 90% dos empregos estarão situados em empresas com menos de 50 empregados - As empresas gigantes estão em vias de sepultamento, lentas, sem sintonia. A desvinculação dos objetivos coorporativos, ajudam a extirpar um modelo organizacional centralizado e burocrático. 06 - A era do trabalhador Flexível, virtual e que faz diferença - A empregabilidade exigirá que as pessoas saiam da zona de mediocridade, da cultura do “mais ou menos”, e se destaquem pelo seu profissionalismo, pela sua tecnologia, pela sua maturidade, pelo seu nível de consciência, pela sua energia e também pela sua lucidez em apresentar soluções factuais, viáveis e impactantes. Sem esses requisitos, suas condições de empregabilidade extinguem-se. 07 - As mulheres no comando - As mulheres participam efetivamente da construção de uma mente mais aberta e sensível, com conseqüências muito positivas no que se refere a humanização do trabalho. 08 - O crescimento da pobreza, a falência da educação e o enfraquecimento da família - A maior parte da população mundial vive em estado de miséria. As perspectivas mostram que a concentração de renda insiste em se perpetuar, valendo para pessoas e nações,somando-se a isso a decadência da educação e dos costumes, a impunidade e a fratura da família. 09 - China: nosso inferno astral - A China possui uma economia de exportação, salários baixos, trabalhadores abnegados e ainda baixos impostos, o que permite produtos com baixo preço e competitivos. 10 - ”Faça você mesmo” - O artesão da era pré-capitalista é polivalente, multifuncional, realiza o próprio trabalho. 11 - A redescoberta da ética - A ética, que é uma verdade pessoal, pede coerência de nossas ações segundo nossa consciência. É preciso ter clareza de valores. 12 - A qualidade subjetiva - Fazer mais com menos e melhor. Johnson (1997, p.9:25), usa algumas citações de comentaristas gerenciais no mundo e coloca que a globalização caracteriza-se pela comunicação instantânea, onde a comunicação se faz instantaneamente de qualquer lugar para qualquer lugar. Johnson diz ainda que, tanto os negócios como as empresas tendem a ser globalizados e cita o consultor e autor John Humble que comenta “As empresas têm de se tornar cada vez mais globais. Quase todas as coisas podem ser feitas em qualquer lugar, por qualquer pessoa, na medida em que o conhecimento flui de forma cada vez mais global para tornar isso possível”. Para Johnson, que comunga com a opinião de Peter Drucker, a globalização, pelo menos da parte dos negócios do nosso mundo, está praticamente concluída, pois nos tornamos um mundo sem nenhum centro permanente.
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ResponderExcluirobrigada.